quinta-feira, 30 de maio de 2013

É preciso não esquecer nada...

É preciso não esquecer nada: 
nem a torneira aberta nem o fogo aceso, 
nem o sorriso para os infelizes 
nem a oração de cada instante. 

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta 
nem o céu de sempre. 

O que é preciso é esquecer o nosso rosto, 
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso. 

O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos, 
a idéia de recompensa e de glória. 

O que é preciso é ser como se já não fôssemos, 
vigiados pelos próprios olhos 
severos conosco, pois o resto não nos pertence.

Cecília de Meireles.

Poema de Cecília de Meireles - Epigrama n. 2

Epigrama n. 2

És precária e veloz, Felicidade.
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram as horas.

Felicidade, és coisa estranha e dolorosa:
Fizeste para sempre a vida ficar triste:
Porque um dia se vê que as horas todas passam,
e um tempo despovoado e profundo, persiste.

Poema de Cecília de Meireles - Sou entre...

Sou entre flor e nuvem,
estrela e mar. Por que
havemos de ser unicamente
humanos, limitados em chorar?
Não encontro caminhos fáceis
de andar. Meu rosto vário
desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.

Poema de Cecília de Meireles - Canção do Sonho Acabado


Já tive a rosa do amor
- rubra rosa, sem pudor.
Cobicei, cheirei, colhi.
Mas ela despetalou
E outra igual, nunca mais vi.
Já vivi mil aventuras,
Me embriaguei de alegria!
Mas os risos da ventura,
No limiar da loucura,
Se tornaram fantasia...
Já almejei felicidade,
Mãos dadas, fraternidade,
Um ideal sem fronteiras
- utopia! Voou ligeira,
Nas asas da liberdade.
Desejei viver. Demais!
Segurar a juventude,
Prender o tempo na mão,
Plantar o lírio da paz!
Mas nem mesmo isto eu pude:
Tentei, porém nada fiz...
Muito, da vida, eu já quis.
Já quis... mas não quero mais...

Poema de Cecília de Meireles - Não digas...

Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.

Poema de Cecília de Meireles - Renova-te


Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado, 
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.

Poema de Cecília de Meireles - Tu tens...

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.

Poema de Cecília de Meireles - Soneto antigo

Responder a perguntas não respondo. 
Perguntas impossíveis não pergunto. 
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.

Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.

O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando. 

Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.

Poema de Cecília de Meireles - Se você errou...

Se você errou

Se você errou, peça desculpas...

É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo diga...

É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...

Poema de Cecília de Meireles - A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Poema de Cecília de Meireles - Canção de Outuno

Perdoa-me, folha seca, 
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, 
e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão, 
se havia gente dormindo 
sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles 
que não se levantarão...

Tu és a folha de outono 
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

Poema de Cecília de Meireles - E minha alma...

E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...

Poema de Cecília d Meireles - Serenata


"Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo"

Poema de Cecília de Meireles - Motivo


Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Poema de Cecília de Meireles - Despedida


Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo 
que está onde as outras coisas nunca estão, 
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo: 
quero solidão. 

Meu caminho é sem marcos nem paisagens. 
E como o conheces? - me perguntarão. 
- Por não ter palavras, por não ter imagens. 
Nenhum inimigo e nenhum irmão. 

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada. 
Viajo sozinha com o meu coração. 
Não ando perdida, mas desencontrada. 
Levo o meu rumo na minha mão. 

A memória voou da minha fronte. 
Voou meu amor, minha imaginação... 
Talvez eu morra antes do horizonte. 
Memória, amor e o resto onde estarão? 

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra. 
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão! 
Estandarte triste de uma estranha guerra...) 
Quero solidão.

Poema de Cecília de Meireles - Lua Adversa


Tenho fases, como a lua


Fases de andar escondida,


fases de vir para a rua...


Perdição da minha vida!


Perdição da vida minha!


Tenho fases de ser tua,


tenho outras de ser sozinha.


Fases que vão e vêm,


no secreto calendário


que um astrólogo arbitrário


inventou para meu uso.



E roda a melancolia


seu interminável fuso!


Não me encontro com ninguém


(tenho fases como a lua...)


No dia de alguém ser meu


não é dia de eu ser sua...


E, quando chega esse dia,


o outro desapareceu...

Poema de Cecília de Meireles - Basta-me...




Basta-me um pequeno gesto,


feito de longe e de leve,


para que venhas comigo


e eu para sempre te leve...

Poema de Cecília de Meireles - Retrato


Retrato


"Eu não tinha este rosto de hoje,


assim calmo, assim triste, assim magro,


nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,


tão paradas e frias e mortas;


eu não tinha este coração que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,


tão simples, tão certa, tão fácil:


Em que espelho ficou perdida a minha face?"

Poema de Cecília de Meireles - O Amor...

"O Amor...

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"

Poema de Cecília de Meireles - Nem tudo é fácil

Poemas

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

Poema de Cecília Meireles - Ou isto ou aquilo

Cecília Meireles


Ou Isto ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.



quarta-feira, 29 de maio de 2013

"...os insetos poderão ser a resposta para o futuro na luta contra a fome..."

Segundo a FAO(Food and Agriculture Organization), 

o órgão da ONU para a alimentação, os insetos 

poderão ser a resposta para o futuro na 

luta contra a fome, porque representam uma fonte 

muito importante de comida nutriente.



Comer insetos, (prática conhecido como entomofagia) já é uma realidade nos cinco continentes. Os  índios brasileiros, por exemplo adoram formigas, os glutões japoneses, são viciados em gafanhotos, passando por povos do México e aborígenes da Austrália. Esta prática gastronômica já é uma realidade pelo menos em um restaurante aqui no Brasil, o DOM Restaurantes em São Paulo.

Estudos revelam que  essas "iguarias'' contêm uma quantidade considerável de proteínas, até mais que as carnes que estamos acostumados a comer,  diante desta revelação  A Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura lançou, lançou  em 13/05/13, um programa com o objetivo de incentivar a criação de insetos pra combater a fome.


Ricos em proteína, cálcio ferro, zinco e gorduras que fazem bem à saúde, esse tipo de alimento existem em abundancia na terra e somam mais da metade de todos os organismos vivos classificados no planeta.

Os continentes da Ásia e da África são os maiores consumidores, quase dois bilhões.

Por não depender tanto da terra, ao contrario do que acontece com a pecuária, e principalmente por causar menos estragos no meio ambiente, a FAO considera esse animais uma solução para minimizar ou mesmo acabar com a fome n o mundo.


Fica aqui uma dica para os desbravadores, inovadores, criar um novo nicho de mercado um mercado para vender insetos para alimentação humana, se alguém enriquecer com essa ideia, não esqueça, de mim...

"Em aldeias da república de Camarões, na África, ganha-se dinheiro vendendo insetos para a alimentação.
A diretora de economia e política florestal da FAO, Eva Muller, lembra que, 20 anos atrás, o sushi, peixe cru da culinária japonesa, também era estranho a muitas culturas. Hoje é apreciado no mundo inteiro. E isso pode acontecer também com os insetos."


Então, já que há comprovação científica, que os insetos contêm nutrientes em quantidades suficientes, e que os mesmos, degradam menos o meio ambiente que a agropecuária, podemos experimentar, quem assim o desejar e educar as novas gerações, incentivando pelos menos a experimentar a  culinária.mundial


Referências:


terça-feira, 28 de maio de 2013

Série Games Of Thtones




A série  conta a história dos livros de  A Song of Ice and Fire. A trama acontece nos Sete Reinos de Westeros, onde existem somente duas estações, "verões duram décadas e os invernos uma vida inteira",  Game of Thrones  narra de forma bem clara o que o ser humano é capaz de fazer para obter e se manter no poder. 


Mulheres, homens e crianças com suas belezas, uns mais outros menos, usam de todos os artificios, possíveis e inimagináveis para conseguir o que deseja, sexo, amor, traição e os mais deploráveis  instintos primitivos, são apenas algumas das armas utilizadas para alcançar seus objetivos. 







A violência é apenas mais uma das "ferramentas" utilizadas entre as utilizadas entre as lutas dinásticas travadas pelas famílias nobres para ter o controle do Trono de Ferro de Westeros. 


Enquanto isso, nas regiões desconhecidas ao norte da Muralha e nos continentes ao leste, ameaças adicionais começam a surgir.


Personagens principais:


          


















Enredo


Lorde Eddard Stark é patriarca da Casa Stark, uma das grandes casas nobres dos Sete Reinos de Westeros, e o Guardião do Norte. O Rei Robert Baratheon, amigo de infância de Eddard, viaja até Winterfell com sua família e corte para oferecer a Eddard o cargo de Mão do Rei, o principal conselheiro e comandante militar no Reino, devido a morte da Mão anterior, Lorde Jon Arryn. A esposa de Eddard, Catelyn Stark, recebe uma carta de sua irmã, Lysa Arryn, dizendo que a morte de Jon Arryn foi um assassinato arquitetado pela Rainha Cersei e por sua poderosa família, os Lannister. Relutante em deixar suas obrigações e família, Eddard é convencido por sua esposa a aceitar o cargo para investigar a morte de Arryn (na verdade a esposa tenta convencê-lo a NÃO aceitar o cargo). O filho do meio de Eddard, Bran Stark, acidentalmente vê a Rainha Cersei e seu irmão, Jaime Lannister, fazendo sexo. Para proteger a relação, Jaime empurra o menino da janela. Bran inesperadamente sobrevive e eventualmente acorda do coma paralisado da cintura para baixo, sem se lembrar de como caiu.

Lorde Eddard viaja com a corte real para o sul em direção a Porto Real, a capital, levando suas filhas Sansa e Arya. A jovem de treze anos Sansa se esforça para se tornar uma dama, já que ela foi prometida ao filho mais velho do Rei Robert, Joffrey, herdeiro do trono. Catelyn estraga uma tentativa de assassinato contra Bran, ainda no coma, revelando que sua queda não foi um acidente. Ela viaja secretamente para Porto Real para avisar seu marido e para lhe mostrar a distinta adaga usada pelo assassino. Uma vez lá, seu admirador de infância Petyr Baelish, conhecido como Mindinho, identifica a adaga como pertencendo ao irmão da Rainha Cersei, Tyrion Lannister, conhecido como "O Duende" devido ao seu nanismo. No caminho de casa ela encontra Tyrion em uma estalagem e ordena que ele seja preso e levado ao Ninho da Águia, onde sua irmã Lysa o põe sob julgamento e está ansiosa para matá-lo. Tyrion exige um julgamento por combate e ganha sua liberdade quando seu improvável campeão, o mercenário Bronn, vence o duelo.
Em Porto Real, Eddard está focado em dever e justiça, e imediatamente começa a investigar a morte da Mão anterior. O Rei Robert está apenas interessado em bebidas e distrações, e realiza um torneio em honra de sua nova Mão. As pesquisas e investigações de Eddard o levam para o segredo que levou Jon Arryn a ser morto: os três filhos de Robert e Cersei foram gerados por Jaime Lannister. Eddard misericordiosamente oferece a Cersei a chance de fugir, porém ela recusa. Antes de poder ser informado, o Rei Robert é ferido fatalmente ao caçar um javali, no que parece ser um acidente exacerbado pela bebida. O irmão mais novo de Robert, Renly, sugere que Eddard deveria usar seus guardas combinados para prender Cersei e seus filhos e tomar o controle do Trono de Ferro antes que os Lannister possam agir. Eddard se recusa dizendo que isso seria desonroso. Ele recruta Mindinho para ter os guardas da cidade ao seu lado, e acusarem Cersei, porém Mindinho trai Eddard subornando o capitão da guarda para Cersei, que aprisiona Eddard antes de fazer seus crimes públicos. Os guardas Lannister matam toda a comitiva de Eddard. Sansa é feita prisioneira, porém Arya consegue escapar do castelo com a ajuda de seu instrutor de esgrima.


Joffrey é coroado Rei e executa Eddard. Sansa é obrigada a assistir a decapitação de seu pai e Arya secretamente, testemunha tudo da multidão. Antes dela poder agir precipitadamente, é levada para fora da cidade por Yoren, um membro da Patrulha da Noite. Uma guerra civil, posteriormente chamada de a Guerra dos Cinco Reis, irrompe. Lorde Tywin Lannister leva a guerra às casas Stark e Tully e seus vassalos. Robb Stark, filho mais velho de Eddard, lidera um exército de nortenhos para as Terras do Rio para ajudar seu avô materno, Lorde Hoster Tully, e para também buscar vingança pela morte do pai. Jaime Lannister lidera um cerco a Correrrio, enquanto Lorde Tywin lidera um grande exército ao sul do rio Tridente para impedir que Robb avance até Porto Real. Em uma manobra ousada, Robb secretamente envia sua cavalaria para Correrrio, enquanto parte de sua infantaria vai em direção de Lorde Tywin. Tywin, com a ajuda do recém libertado Tyrion, derrota os homens de Stark, porém descobre tarde demais que eles eram apenas um chamariz. Com a manobra, as forças de Robb Stark surpreendem e destroem as tropas de Lannister, acampadas ao redor de Correrrio, capturando Jaime no processo. Renly Baratheon proclama a ilegitimidade de Joffrey e se declara Rei de Westeros, se tornado o segundo dos cinco reis da guerra. Robb Stark se torna o terceiro quando seus vassalos o proclamam Rei do Norte.
"A figura do do Rei Joffrey representa tudo o que um povo não precisa. Sádico, e sem o mínimo de honra, a sua principal diversão é causar dor e expor as pessoas ao ridículo, sem exceção". Veja na figura aciam o qe o rei fez com uma mulher enviada pelo seu teio para lhe entreter com carícias.

Muralha é uma gigantesca muralha de mais de duzentos metros de altura, feita gelo, que se estende por quase quinhentos quilômetros na fronteira norte dos Sete Reinos, separando-os das terras selvagens de Para Lá da Muralha; considerada uma das nove Maravilhas Feitas Pelo Homem. A Muralha é mantida e defendida pelos Irmãos Juramentados da Patrulha da Noite, que patrulham e guardam os castelos, da cadeia montanhosa Presas de Gelo a oeste, à Baía das Focas a leste.

Na Muralha
A fronteira do norte dos Sete Reinos é fortificada pela Muralha, uma antiga barreira de gelo de mais de 210 m de altura e 480 km de extensão, populada pela irmandade da Patrulha da Noite. Nas "terras sem lei" ao norte da Muralha, um pequeno grupo de Patrulheiros da Patrulha da Noite encontra os lendários Outros das antigas lendas, sendo todos mortos com a exceção de um. Levado a loucura, o sobrevivente foge para o sul da Muralha, onde é capturado e executado em Winterfell como um desertor, pelas mão de Eddard Stark.
Jon Snow, filho bastardo de Lorde Eddard Stark, sente cada vez mais algo desagradável sobre seu futuro na Casa Stark. Encorajado por seu tio Benjen Stark, o Primeiro Patrulheiro da Patrulha da Noite, Jon decide se juntar a irmandade permanentemente.
Na Muralha, Jon inicialmente sente desprezo pelos outros recrutas, a maioria criminosos de baixo nascimento que escolheram o exílio na Muralha para não serem executados ou deixados como prisioneiros. Eventualmente ele deixa de lado seus preconceitos, une os recrutas contra seu sádico instrutor e protege o covarde, porém de boa índole, Samwell Tarly. Jon espera que suas habilidades superiores em combate o levem ao posto de Patrulheiro, o braço armado da irmandade. Para sua decepção, ele é designado como intendente do Lorde Comandante da Patrulha, Jeor Mormont, porém percebe que esse posto o está preparando para o comando. Ele faz com que seu amigo Samwell seja feito intendente do idoso Mestre Aemon, um trabalho adequado para a educação superior de Samwell e sua falta de capacidade atlética.
Benjen Stark lidera um pequeno grupo de Patrulheiros em uma ronda para além da Muralha, falhando em retornar. Quase seis meses depois, os corpos mortos de dois homens do grupo de Benjen são encontrados, com seus corpos sendo reanimados como zumbis a noite. Implacáveis contra feridas de espadas, eles conseguem matar seis homens. Um dos zumbis é cortado em vários pedaços por uma dúzia de irmãos, enquanto Jon sozinho salva o Lorde Comandante Mormont ao destruir o segundo com fogo. Por salvar sua vida, Mormont dá de presente à Jon sua espada de aço valiriano, "Garralonga", uma relíquia de família da Casa do Lorde Comandante.
Quando as notícias da execução de seu pai chegam, Jon tenta desertar da Patrulha da Noite, um crime capital, procurando ajudar seu irmão Robb na guerra contra os Lannister. Seus amigos na irmandade o pegam e o convencem a retornar antes de sua deserção ser notada.
Ao voltar, o Comandante declara saber perfeitamente bem que ele fugiu, mas demonstra seu contentamento por seu retorno, tendo então uma conversa franca com Jon, na qual faze-o perceber que os eventos misteriosos ocorrendo além da muralha são muitos mais importantes que os aquém, como a guerra pelo Trono de Ferro. Por fim lhe avisa que iriam em breve marchar para além da Muralha, para descobrir o que aconteceu com Benjen Stark, e enfrentando seja lá o que estiver além da muralha. Jon por fim se dá conta que agora sua família é a Patrulha da Noite.

No Leste

Além do Mar Estreiro na Cidade Livre de Pentos, Viserys Targaryen vive em exílio com sua irmã de treze anos, Daenerys. Ele é filho, e o único herdeiro homem, do Rei Aerys II, cujo trono foi usurpado por Robert Baratheon. Viserys vende Daenerys em casamento para Khal Drogo, senhor de guerra dos guerreiros nômades dothraki, planejando usar o exército do mesmo para reconquistar o Trono de Ferro de Westeros. Entre os presentes de casamento estão três ovos petrificados de dragão, artefatos raros considerados muito valiosos porém inúteis, já que os dragões foram extintos há séculos. Um cavaleiro exilado de Westeros, Sor Jorah Mormont, se junta a Viserys como conselheiro.
Inesperadamente, Daenerys encontra confiança e amor em seu bárbaro marido, que lhe engravida. É profetizado que seu filho vira ao mundo para unir e governar os dothraki. Drogo mostra pouco interesse em conquistar Westeros, provocando Viserys que passa a desprezar cada vez mais sua irmã. Inicialmente, Drogo suporta o herdeiro Targaryen e o pune com humilhações públicas. Porém quando Viserys publicamente ameaça Daenerys, Drogo o mata derramando ouro derretido em sua cabeça, simbolicamente dando a ele a "coroa" tão desejada. Como a última Targaryen, Daenerys assume a demanda do irmão para reconquistar o trono de Westeros.
Um assassino buscando favor do Rei Robert, tenta, sem sucesso, envenenar Daenerys e assim matar seu filho ainda não nascido. Enfurecido, Drogo concorda em invadir Westeros procurando vingança. Enquanto saqueava aldeias para financiar a invasão, Drogo é ferido. A ferida infecciona, e Daenerys manda uma bruxa capturada fazer uma magia de sangue para salvá-lo, uma vez que ela havia feito o curativo no senhor dothraki. Entretanto, a traiçoeira prisioneira sacrifica o filho não nascido de Daenerys para dar poder ao feitiço, que mantém Drogo vivo em estado vegetativo. Enquanto a horda dothraki sem líder debanda, Daenerys tem pena de seu outrora orgulhoso marido e sufoca-o. Ávida por vingança, ela ordena que a bruxa seja amarrada a pilha funerária de Drogo, e coloca seus três ovos de dragão na pilha com o marido. Daenerys acredita ser a última a possuir o sangue dos dragões correndo em suas veias, e decide entrar na fogueira que queima seu marido. Ao invés de perecer nas chamas, Daenerys emerge ilesa e com três recém-chocados dragões ao redor dela. Abismados, os poucos dothraki restantes e Sor Jorah juram lealdade à ela. Daenerys fica determinada a reunir um exército e reconquistar o Trono de Ferro.

A série é muito boa, a 4a Temporada será lançada em 2 de junho de 2013. Se você ainda não assistiu experimente, a historia é muito instigante, depois de assistir o primeiro episódio, fica difícil não querer saber o que acontecerá no seguinte.